Marc Gobé, o mestre, fala no Brasil
Luiz Alberto Marinho teve a oportunidade de falar com o mestre Marc Gobé, autor do indispensável "Emoções das Marcas".
São palavras que mostram a simplicidade de agregar valor para todos (win x win) através da verdade apresentada com inteligência:
"Quando todos os produtos parecem iguais, o trabalho do branding é encontrar uma conexao única, capaz de fazer as pessoas intuitivamente, visceralmente, psicologicamente se relacionarem com a sua marca numa perspectiva mais pessoal e menos lógica"
"Se você olhar para a indústria de produtos de limpeza, qual é de verdade a diferença entre um sabao em pó e outro?...A tecnologia dos fabricantes é igualmente boa e todos deixam igualmente as roupas limpas. A Unilever percebeu, porém, que ao redor do mundo os saboes em pó combatiam a sujeira - para elas a sujeira era algo ruim. Para posicionar a marca no coraçao das pessoas OMO inverteu a mensagem e começou a dizer que sujeira era uma coisa boa. Ou seja, se seu filho chegar em casa sujo, é sinal que ele está aproveitando a vida e fazendo coisas interessantes"
Gobé também fala do branding na política "O que motivou o sucesso de Barak Obama? Os sentimentos de esperança e mudança. E Obama era o maior símbolo dessa mensagem. Esses sentimentos estavam fortemente relacionados ao produto. Afinal, que mudança maior você poderia esperar do que eleger um homem negro para a presidência dos EUA?
E a crise? Gobé acha que as empresas estão muito assustadas e que por isso podem cometer o erro de reduzir investimentos em comunicaçao de marca, em favor de estratégias promocionais, perdendo assim a chance de reforçar o vínculo com os consumidores nesses tempos difíceis.
Nada a acrescentar.
São palavras que mostram a simplicidade de agregar valor para todos (win x win) através da verdade apresentada com inteligência:
"Quando todos os produtos parecem iguais, o trabalho do branding é encontrar uma conexao única, capaz de fazer as pessoas intuitivamente, visceralmente, psicologicamente se relacionarem com a sua marca numa perspectiva mais pessoal e menos lógica"
"Se você olhar para a indústria de produtos de limpeza, qual é de verdade a diferença entre um sabao em pó e outro?...A tecnologia dos fabricantes é igualmente boa e todos deixam igualmente as roupas limpas. A Unilever percebeu, porém, que ao redor do mundo os saboes em pó combatiam a sujeira - para elas a sujeira era algo ruim. Para posicionar a marca no coraçao das pessoas OMO inverteu a mensagem e começou a dizer que sujeira era uma coisa boa. Ou seja, se seu filho chegar em casa sujo, é sinal que ele está aproveitando a vida e fazendo coisas interessantes"
Gobé também fala do branding na política "O que motivou o sucesso de Barak Obama? Os sentimentos de esperança e mudança. E Obama era o maior símbolo dessa mensagem. Esses sentimentos estavam fortemente relacionados ao produto. Afinal, que mudança maior você poderia esperar do que eleger um homem negro para a presidência dos EUA?
E a crise? Gobé acha que as empresas estão muito assustadas e que por isso podem cometer o erro de reduzir investimentos em comunicaçao de marca, em favor de estratégias promocionais, perdendo assim a chance de reforçar o vínculo com os consumidores nesses tempos difíceis.
Nada a acrescentar.
Marcadores: branding, crise, Luiz Alberto Marinho, Marc Gobé, Obama, OMO